A recente atualização prevê acesso ao programa para famílias com renda até R$ 8.000. Mas as grandes alterações estão voltadas para a faixa 1 do programa, onde famílias socialmente vulneráveis passam a ter prioridade. Para isso, o governo informa que 50% das unidades serão reservadas para a faixa 1. Outro ponto importante prevê que os imóveis do MCMV estejam próximos a comércios, serviços e equipamentos públicos e com melhor infraestrutura ao redor. Preve também que os imóveis sejam adaptáveis e acessíveis atendendo pessoas com mobilidade reduzida e devem ter atenção com as sustentabilidade ambiental e social.

As operações do Programa são destinadas às famílias com renda bruta mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas, divididas em 3 faixas:

• • Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640,00;
• • Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 até R$ 4.400,00;
• • Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 até R$ 8.000,00.

As taxas de juros do financiamento são calculadas de acordo com a faixa de renda familiar e o prazo máximo do financiamento imobiliário é de 35 anos. As taxas de juros com referência em junho/2023 ao financiar um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida são:

• • Renda bruta de R$ 2.400,01 a R$ 3.000: juros de até 5,25% e, para cotistas do FGTS, 4,75% a.a;
• • Renda bruta de R$ 3.000,01 até R$ 3.700: juros de até 6% e, para cotistas do FGTS, 5,50% a.a;
• • Renda bruta de R$ 3.700,01 até R$ 4.400: juros de até 7% e, para cotistas do FGTS, 6,5% a.a
• • Renda bruta de R$ 4.400,01 até R$ 8.000: juros de 7,66% e, para cotistas do FGTS, 7,16% a.a

Para participar do Minha Casa, Minha Vida, além da adequação a uma das faixas de renda, é necessário que:

• • os interessados não tenham nenhum imóvel ou financiamento imobiliário;
• • os interessados não tenham restrições de crédito;
• • os interessados consigam comprovar renda;
• • as prestações não ultrapassem 30% da renda familiar mensal.